No cotidiano do skate é muito comum o relato de skatistas que já sofreram algum tipo de fratura, principalmente em membros superiores usados como proteção e defesa do corpo em alguma queda após uma manobra não executada.
A fratura apresenta várias classificações e tipos de acordo com o local e forma da fratura. Hoje falaremos sobre a mais grave de todas, as fraturas exposta, que é a fratura na qual uma ruptura na pele e nos tecidos moles subjacentes, comunicando a fratura ao meio ambiente.
No caso de ocorrer uma fratura exposta na sessão de skate, evite qualquer movimento no local da lesão utilizando alguma forma de suporte ou imobilização e o contato da ferida com o meio externo através da utilização de um pano limpo ou gaze, minimizando assim o risco de infecção. Nunca tente fazer a redução da fratura e procure ajuda médica imediatamente.
O protocolo de manuseio de uma fratura exposta deve ser individualizado para cada paciente, baseado no tipo de fratura, sua localização e método de estabilização. O tratamento fisioterápico será dividido em durante a imobilização e após a remoção do aparelho de fixação.
Durante a imobilização teremos por objetivo a redução do edema, ajudar a manutenção da circulação na área, manter a função muscular por contrações ativas ou estáticas, manter o arco de movimento tanto quanto possível, manter o máximo de função permitida pela lesão em particular e pela fixação alem de ensinar o paciente a usar aparelhos especiais para locomoção.
Após a retirada do aparelho de fixação temos o objetivo da redução de qualquer edema, reaquisição da amplitude de movimento, obtenção da potencia muscular total e reeducação da função total. Com o vencimento das limitações físicas o próximo passo é vencer as limitações psicológicas para a volta ao skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
